O filme retrata a história de um novo vírus com foco na Coreia, este é uma mutação do H1N5 que se tornou extremamente mortal e transmissível entre humanos. O vírus fictício possui muitas similaridades com o COVID-19 através da sua forma de transmissão- micro gotículas expelidas com alta taxa de contágio e mortalidade.
O argumento tem início com o tráfico de seres humanos. Ao chegar ao seu destino um dos sobreviventes da viagem infeta os seus captores que rapidamente contagiam outras pessoas, dando inicio a um foco de infeção da cidade.
É através das medidas de saúde pública tomadas não só governamentalmente, mas com o auxílio e pressão de entidades exteriores- CDC- que deixamos de traçar um paralelo entre a ficção e a realidade. O isolamento total da cidade e quarentena realizada em campos militares que juntava indivíduos infetados com saudáveis mostra-se uma medida pouco eficaz, longe do isolamento social preventivo vivido por todos nós.
Medo e pânico marcam o decorrer do filme, medo por si próprio e pânico por alguém querido ser infetado. Este medo e falta de esperança culminam no despojar de corpos ainda vivos para inceneração de forma a conter a infeção.
O cenário apocalíptico mostra como um vírus extremamente transmissível e mortal é transmitido, como o público geral reage à notícia (através do açambarcamento de bens), como famílias são separadas, e a corrida contra o tempo para achar uma cura e salvar uma cidade contaminada.
Catarina Figueiredo